A Monarquia
Num período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder absoluto. O Senado era formado por chefes de família que os aconselhavam.
Por volta de 575 a.C., os reis etruscos dominaram Roma e influenciaram decisivamente o início da civilização romana. Estes elaboraram leis prudentes que favoreciam o artesanato e o comércio, com os quais Roma adquiriu grande importância. Aos poucos, porém, esses reis deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam as opiniões do Senado.
A República e os seus magistrados
As famílias patrícias que formavam o Senado, temerosas de perder o seu poder diante da tirania dos reis expulsaram-nos e proclamaram a República. Esta baseava-se em três órgãos: o Senado, os magistrados e as Assembleias, simbolizados pela conhecida sigla S.P.Q.R. (Senatus Populusque Romanus, ou seja, "Senado e povo romano").
O trabalho dos escravos
Em consequência das guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram explorados e vendidos como mercadorias.
O seu trabalho, no artesanato e na agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade. Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a comandada por Espártaco.
O exército romano
O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras. Os legionários eram a base do exército romano; a maioria deles era voluntária. Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
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